segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

OS DEZ LADRÕES DA SUA ENERGIA | DALAI LAMA

OS DEZ LADRÕES DA SUA ENERGIA

Por Dalai Lama

1. Afaste-se daquelas pessoas que só chegam para compartilhar queixas, problemas, histórias 
desastrosas, medo e julgamento dos outros. Se alguém procura uma lata
para jogar o lixo que tem dentro, que não seja na sua mente.

2. Pague as suas contas a tempo. Ao mesmo tempo, cobre aqueles que te devem
ou escolha deixar para lá, se você já percebeu que é impossível receber.

3. Cumpra as suas promessas. Se você não cumpriu alguma, pergunte-se o porquê desta
resistência. Sempre você tem o direito de mudar de opinião, de se
desculpar, de compensar, de renegociar e de oferecer outra alternativa
diante de uma promessa não cumprida, mesmo que já um costume.
A forma mais fácil de evitar o não cumprimento de algo que você não quer fazer é dizer "NÃO" desde o começo.

4. Elimine, dentro do possível, e delegue aquelas tarefas que você
prefere não fazer, dedicando o seu tempo àquilo que, sim, você desfruta fazer.

5. Dê permissão a você mesmo para um descanso, quando você
estiver em um momento que o necessite e dê permissão a você mesmo para
agir quando estiver em um momento de oportunidade.

6. Jogue fora, recolha e organize... nada te tira mais energia que um espaço
desordenado e cheio de coisas do passado que você já não necessita.

7. Dê prioridade à sua saúde, sem a máquina do corpo trabalhando ao
máximo, você não pode fazer muito. Tome tempo para perceber o que seu
corpo está te dizendo.

8. Enfrente as situações tóxicas que você está tolerando, desde resgatar um amigo ou um familiar, até tolerar
ações negativas de um companheiro ou um grupo. Tome a ação necessária.

9. Aceite. Não é resignação, mas nada te faz perder mais energia que o
resistir e brigar contra uma situação que você não pode mudar.

10. Perdoe... deixe ir uma situação que está te causando dor... você sempre pode escolher deixar ir a dor da recordação.

Assista ao vídeo -VAMPIRISMO ENERGÉTICO: DICAS IMPORTANTES PARA SUA PROTEÇÃO |http://youtu.be/M_dcYyQ4dOc?list=PLHU5z3TSr3i4LLCBSJ5PQ1VJ4vSsDHsCV

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O SENTIMENTO DE CULPA – QUANDO 'ESTACIONAMOS" NOS PASSADO


Por Fernando Vieira Filho (1)

No começo da Idade Média, as “algemas” da culpa foram metodicamente “plantadas” na mente dos cristãos medievais. Com isso, a religião formal da época construiu um “amplo cárcere” que aprisionou consciências por séculos. Dessa forma a culpa se tornou parte integrante em nossa vida, tornou-se um tormento existencial, cujos reflexos ainda ecoam fortes em nosso inconsciente “coletivo” e pessoal, até os dias atuais. Seus reflexos foram e são “somatizados” na forma da loucura, depressões e outros transtornos mentais, assim como cânceres variados, doenças autoimunes etc. E não sabemos até quando...

Existem sentimentos de culpa sem motivo, por exemplo - a culpa de quem perdeu amigos, parentes e sobreviveu ileso aos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, ou por um acidente que causou a morte de parentes e amigos e, em geral, tem dificuldade para aceitar o fato de estar vivo após o evento trágico. Seria uma espécie de culpa inocente, mas com variantes incontáveis e perigosas, pela possibilidade de autopunições, que os levam a "fazer" doenças e insucessos diversos.

Existem pessoas que se sentem mal por serem mais bonitas, ricas e saudáveis que outras. Há pessoas que tem sentimentos de culpa, chamada "altruística", relacionados a um senso de dever muito amplo - aqueles que nos levam a fazer de tudo, até terminar o trabalho que cabe aos colegas, para evitar prejuízos para maioria.

Embora a culpa seja um sentimento pesado, doído e muitas vezes inútil, ela tem um papel fundamental na vida de relações do ser humano: ela pode ser útil e construtiva, quando gera uma "luta" interior que faz surgir em nós atitudes que beneficiem outras pessoas tais como: ter limites, ser mais gentil, economizar dinheiro, água, comida, gestos de gratidão, generosidade etc. Pensemos nas doações feitas por Andrew Carnegie, Henry Ford, Bill Gates e outros milionários, mas também numa criança que divide o lanche com o coleguinha.

Portanto, temos que trabalhar de uma forma consciente e também metódica o autoperdão. Devemos sempre caminhar na "linha" do bom-senso. Quando você se sentir culpado, seja por qual motivo for, pergunte-se: “Hoje, eu faria o que me causou a culpa, novamente?” Se não, parabéns! Siga em frente! Coloque num envelope sua culpa e, guarde-o nas "gavetas" do passado.

(1)Fernando Vieira Filho -Psicoterapeuta/clínico, palestrante e escritor. Autor do livro CURE SUAS MÁGOAS E SEJA FELIZ! 2ª edição - Barany Editora - 2012. E coautor do livro DIETA DOS SÍMBOLOS - 6ª edição- Melhoramentos - 2004.